Pai Benedito de Aruanda


BIOGRAFIA E HISTÓRIA DE Pai benedito de aruanda (Sanat Kumara)



Nosso Mentor Espiritual


A imagem de sua roupagem perispiritual

Introdução:

Pai Benedito de Aruanda se mostra através da vidência dos médiuns de três formas, a saber:

1 - Arquétipo de um Preto Velho, por meio do qual se utiliza da roupagem perispiritual de sua vida na Terra nos tempos da senzala. A imagem que mais se assemelha à sua, disponível para nós, é a de Pai João de Aruanda (psicopictografia), que foi seu filho naquela época.

2 - Sanat Kumara: embora existam muitas imagens circulando na internet, utilizamos a que mais se assemelha aos relatos através da vidência dos médiuns de nossa casa.

3- Combinando a primeira com a segunda, temos a imagem aqui exposta, com incrível semelhança nas descrições feitas pelos médiuns de nossa casa.

As informações existentes neste blog são de origem mediúnica.

Elas têm sido transmitidas pelo espírito de Pai Benedito de Aruanda, que é um dos mentores do trabalho de Umbanda no Templo Espírita Cristão do Japão (TEC-J) e diretor da Fraternidade Aruanda, uma das quatro que cuidam dos rumos da humanidade na Terra.

Pai Benedito transmite as informações ao médium Luis Carlos Okabayashi, um dos três dirigentes do Templo Espírita Cristão, o qual escreve os textos junto com o jornalista Antônio Carlos Bordin (diretor), também membro do Templo.

Vale ressaltar que Pai Benedito não dita todas as informações, mas aquilo que é essencial, deixando, obviamente, o trabalho de pesquisa, análise e discernimento aos envolvidos na tarefa de divulgar tais conhecimentos.

Por isso, pedimos sinceras desculpas se alguma informação contida nestes textos vai contra aquelas difundidas ao longo dos anos pela ciência, pelas denominações religiosas, grupos filosóficos e esotéricos ou qualquer outra fonte que também busquem a verdade.

Não queremos com este trabalho, em hipótese alguma, contestar o conhecimento defendido pelas mais diferentes linhas de pensamento.


Umbanda - Xintoísmo
Nosso objetivo, muito pelo contrário, visa difundir os fundamentos da religião que praticamos e a qual buscamos sincretizar no Japão, que é a Umbanda.


Nessa tarefa, o processo do sincretismo tem envolvido não apenas a religião Xintoísta, original do Japão, como fonte de informação, mas também o Budismo, o Catolicismo, além de conhecimentos difundidos pelo Hinduísmo, por meio dos Vedas, além de informações bíblicas.

Pai Benedito nos ensinou que diante de um novo conhecimento, a tendência da criatura humana é o ceticismo, o que é perfeitamente natural.

Mas nos alertou que existem dois tipos de céticos.

Um deles não aceita os novos conhecimentos de início, até que se sinta convencido e encontre os fundamentos para isso.

Outro tipo de cético é aquele que rejeita a novidade sem ao menos se dar ao trabalho de analisar as informações.

É do livre arbítrio de cada um escolher que tipo de cético será diante das revelações feitas por Pai Benedito de Aruanda.

Desejamos a todos uma boa leitura.

Sanat Kumara

1 - Um Espírito chamado Sanat Kumara

Enquanto os dragões praticavam toda sorte de experiências com resultados aterradores e procuravam levar o caos às criaturas humanas no passado longínquo da Terra, os 5 Regentes da Galáxia se preparavam para frear o progresso do mal.

Na Via Láctea, que tem formato de uma espiral, existem cinco braços, os quais englobam toda sorte de estrelas, planetas, satélites, asteroides e outros objetos astronômicos.

E cada braço é comandado por um regente.
Via Láctea - Regências

Para entender quem são os Regentes da Galáxia é preciso entender a estrutura do Universo e, portanto, Deus, o princípio gerador de tudo e de todos.

Deus não cria a perfeição, mas aquilo que, integrado à Criação, vai atingir a perfeição.

Para atingir esta perfeição, a criatura precisa dar uma volta longa, entre muitas e muitas reencarnações, passando pelos oito Raios Divinos da Criação (ciclos evolutivos).
Cada raio representa uma virtude Divina, ou seja, a criatura terá que vivenciar - e aprender com - cada uma dessas virtudes para atingir a perfeição, e assim, então, se integrar a Deus.


A figura que aparece ao lado direito é uma representação dos 8 Raios básicos vibracionais das virtudes de Deus, ou tronos celestiais, totalizando 16 raios ou vibrações.

Na figura abaixo temos a representação de Deus no seu aspecto tríplice de manifestação.

O círculo representa o conjunto de todas as virtudes Divinas, o ciclo completo.

No início se tem Jesus (Oxála) representando a Fé humana, aquela centelha que já existe no coração das criaturas, independente de crença religiosa ou não.

No eixo horizontal se tem Xangô, que representa a Justiça Divina, e na outra ponta do eixo, Oxum, a representação perfeita do Amor Universal.

Nos eixos diagonais se tem ainda, de um lado, o que se pode chamar de Força para Lutar, típica de Ogum, e no sentido oposto a Coragem, uma característica de Yansã.

O outro eixo diagonal fecha a estrutura, tendo em uma ponta a virtude Maternal, que vem de Yemanjá, a mãe da humanidade, e na outra ponta o Conhecimento ou a Sabedoria, que vem de Oxóssi.


2 - FRATERNIDADES DO ESPAÇO

Grande Fraternidade Branca é composta pelas 5 Regências da Galáxia, que administra a vida nos bilhões de mundos existentes na Via Láctea.

Pode-se dizer, portanto, que os Regentes são espíritos Divinos.

Já os espíritos celestiais cumprem as missões delegadas pelos espíritos Divinos.

É o caso do mestre dos mestres, Jesus Cristo, que governa o sistema solar onde fica a Terra.

Mas os cinco Regentes da Galáxia, identificados pelo Xintoísmo como as 5 Divindades Separadas, em sua forma de ver a criação do mundo, buscam o apoio de um ser chamado Sanat Kumara, também conhecido nos terreiros de Umbanda como Pai Benedito de Aruanda.

A missão de Sanat Kumara era reunir um exército para combater o avanço das forças trevosas na Terra.

Sanat Kumara é tratado como um personagem misterioso das tradições religiosas do Oriente, como um ser de grande sabedoria.

Ele teve o papel de unir as quatro fraternidades do espaço. Sendo o Espírito responsável pela guarda pessoal do Cristo, junto com um grupo de soldados no qual chama de irmãos e companheiros, que lhe ajudaram abrir os caminhos para o Cristo no orbe da terra.

A Fraternidade da Cruz é comandada por Jesus, cujos missionários integrarão mais tarde a Legião dos Servos de Maria, coordenada por Maria, aquela que foi a mãe de Jesus na Terra.

O símbolo é a Cruz, que representa a coordenação das quatro fraternidades por Jesus.

Já a Fraternidade do Triângulo, coordenada por Krishna, é composta ainda por Aristóteles e outros espíritos ligado às ciências, formando uma espécie de equipe técnica de Jesus.

A Fraternidade de Aruanda, comandada por Sanat Kumara, representa a força-tarefa, um exército de seres espirituais detentores dos mais sagrados conhecimentos da vida planetária.
Zoroastro

E há ainda a Fraternidade do Círculo, coordenada por Buda, que conta com o apoio de espíritos como Platão, Sócrates e Zoroastro, e funciona como a administração, o planejamento das ações.

"Um detalhe curioso: Zoroastro, por exemplo, reencarnou como filho de Simão de Cirene (Rufo) e posteriormente em Portugal como o padre Gabriel Malagrida (1689-1761), que já esteve no Brasil colônia, o qual depois se manifestou como Caboclo das 7 Encruzilhadas em uma reunião espírita realizada em Niterói, no estado do Rio de Janeiro, em 15 de novembro de 1908, por meio do médium Zélio Fernandino de Moraes, na ocasião do anúncio da religião de Umbanda".
Zoroastro, desde o início de sua missão na Terra, tem descortinado, revelado ao mundo, gradativamente, em várias épocas da humanidade, as mais puras e sagradas verdades.


Padre Gabriel Malagrida
Essas fraternidades têm representantes em quatro continentes ocultos, como Atlântida, Lemúria, Japão, e mais um que ainda está para ser descoberto, que é uma área hoje submersa no Atlântico, mais ou menos na faixa do Rio de Janeiro.

Um dado interessante é que este local tem recursos que, no futuro, serão explorados pelo Brasil e pelo Japão, em uma união de esforços dessas duas nações irmãs para prover as necessidades da Terra em época vindoura, nos afirma Pai Benedito de Aruanda.

Todas essas fraternidades, da Cruz, Triângulo, Círculo e Aruanda se uniram por volta do ano 1.000 a.C.

Sanat Kumara traz também espíritos de todos os lugares da galáxia para reforçar a Fraternidade de Aruanda, que forma o que se chama de 7 Linhas de trabalho ou as 7 Espadas de Fogo para o combate que estava prestes a iniciar.


Escultura de Exú - Praça dos Orixás em Brasília
Ele ainda traz do planeta Vênus 144 mil trabalhadores voluntários, os Exus (Eshu), grandes servidores de Deus, seres preparadíssimos para as batalhas de toda ordem.

Apesar do planeta Vênus (conhecido como Estrela d'Alva), ser um planeta semelhante a terra quanto ao tamanho, massa e composição.

Possui a mais densa atmosfera planetária de nosso sistema solar, coberto por nuvens de ácido sulfúrico com uma pressão quase 100 vêzes maior do que a da Terra.

De maneira que o corpo perispiritual (corpo do espírito) e o duplo etérico (matéria etérica que permeia o corpo perispiritual) desses nobres espíritos aqui na Terra, é uma verdadeira armadura.

Nota: Matéria Etérica - Os dois planos da vida, físico e astral, em relação a matéria que podemos chamar de matéria do plano físico, e matéria do plano astral, estão divididos apenas em suas densidades que gradativamente diminuem a medida que esses dois planos físico e astral se distanciam dimensionalmente. 
Existe uma trindade de elementos físico-etérico que permeiam todos os corpos de todas as formas de vida que conhecemos, que são: Elemlento Perispiritual (corpo-forma); Duplo Etérico (elemento que permeia o corpo, sejam astral ou físico, responsável por fazer o elo de ligação entre os corpos mental e ou físico-etérico; Ectoplasma que é o agente condensador do fluido vital, esse último diferente do que normalmente, ainda nos dias de hoje se pensa, não se perde após o desencarne, apenas perdemos sua parte mais densa. Esses três elementos permanecem intimamente ligados. É justamente por isso, que os espíritos desejosos de permanecerem ligados ao plano da matéria, precisam nutrir seus corpos perispirituais, tanto do duplo etérico, como do ectoplasma dos espíritos encarnados. Pai Benedito de Aruanda



Profundo conhecedores da "Magia Divina", tem domínio sobre todos os elementos da matéria física e astral, em todas as 7 dimensões de manisfestação.

Nessa última, são os "Guardiões de Todos os Portais Dimensionais (fronteiras)".



Habitam na Terra, a quinta sub-camada no interior do globo, o chamado "Reino de Exú).

Este grande grupo também é citado na Bíblia, no Apocalipse, capítulo 14, versículo 1:E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em suas testas tinham escrito o nome de seu Pai”.

O trecho bíblico pode ser interpretado assim: o Cordeiro é Jesus, como é conhecido no plano astral e espiritual.

Os 144 mil são os Exus, entidades que trabalham em nome do Pai Maior (DEUS), o nome de seu Pai na testa, significa que esses espíritos são governados por uma entidade denominada "Pai Exu".

E o versículo 5, por exemplo, descreve bem a postura destes Guardiões:

E na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis diante do trono de Deus”.

Significa dizer que entre os Exús não existe a paixão humana, o erro imoral, as posturas tendenciosas.

São espíritos perfeitos, os Arcanjos que formaram a guarda perfeita que Sanat Kumara precisava.

3 - KUMARAS

Para os Hindus, Sanat Kumara é um dos Quatro Kumaras citados em textos sagrados como grandes sábios que lutam pela evolução humana.Os Kumaras teriam dado à humanidade as noções de arte, ciência, conhecimento espiritual e seriam os fundadores de uma longa dinastia de santos e sábios em todos os credos e períodos da nossa história.

Sanat Kumara, em sua missão, recebe ainda o apoio de três grandes espíritos, ou outros Kumaras, que representam grandes falanges espirituais.

Os outros três espíritos são Maria de Nazaré, Elias (João Batista) e Moisés.

Essa legião de espíritos de luz é citada no capítulo 5, versículo 6 do Apocalipse, onde está escrito:

“Depois vi um Cordeiro, que parecia ter estado morto, em pé, no centro do trono, cercado pelos quatro seres viventes e pelos anciãos. Ele tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra”.

O Cordeiro, mais uma vez, é Jesus Cristo.

Os Anciãos são os espíritos mais velhos, os 5 Regentes da Via Láctea.

Os Sete Chifres são os Sete Arcanjos.

E os Sete Olhos se referem às Sete Linhas de Trabalho, formada por Sanat Kumara.

Os 7 Arcanjos ou as 7 Linhas com estes grupamentos são representados por nomes bíblicos, como Miguel, Gabriel, Rafael, Uriel, Salatiel, Jegudiel e Baraquiel, sendo que Jeremiel seria o oitavo arcanjo (Lembram-se dos 8 Raios Divinos?).

Para recordar:

1 - Fé divina (Deus), conciência absoluta;

 2 - Fé humana, o caminho para se ligar a Deus (Jesus);

3 - Sentimento Maternal (Iemanjá);

4 - Sabedoria (Oxóssi);

5 - Força de lutar, resistir, persistir diante aos obstáculos (Ogum);

6 - Coragem (Iansã);

7 - Justiça (Xangô);

8 - Amor (Oxum).

4 - O AUXÍLIO A JESUS

Voltando à história de Sanat Kumara, este, então, ao se encontrar com Jesus Cristo, pede para vir antes à Terra preparar o seu caminho, isto é, antes do nascimento de Jesus.

Conhecedor dos planos malignos para impedir a missão de Jesus planejada pelos senhores das trevas, reúne um exército de retaguarda que deveriam permanecer no plano espiritual e outros que reencarnariam com ele para abrir o glorioso caminho do Messias Divino para a redenção das almas.

Sanat Kumara veio junto de outros 420 companheiros, totalizando 421 missionários, sendo que 360 reencarnaram em várias partes da antiga Palestina, 36 na Índia, 10 no Tibete, 8 no Egito e 7 no Japão.

O reencarne desses espíritos começou 300 a.C. (pouco depois do início do governo de Ptolemeu I), reencontraram muitos de seus irmãos que tinham reencarnado anteriormente e outros que reencarnavam em mesma época com a missão de propagar conhecimentos ao mundo nas áreas de astronomia, geometria, matemática, mecânica e física.

Mas, pouco a pouco foram se reunindo, impelidos pelo compromisso na tarefa que assumiram, com grupos ascetas (pessoa que busca se afastar dos prazeres, dedicando-se a orações e privações), grupos esses que viviam fervorosamente crentes na doutrina mosaica, e aguardavam a vinda do messias.

Visando a missão que traziam no seu interior, passaram a viver isoladamente no deserto e junto a eles transmitindo inúmeros conhecimentos nas mais variadas áreas do conhecimento humano.

Sanat Kumara reencarna 20 anos antes de Jesus, como o negro Simão de Cirene, que na época se torna o líder esperado desse grupo.

O monastério formado pelos espíritos que antecederam Sanat Kumara, já contava com milhares de espíritos, que o aguardavam para de forma oculta auxiliar a caminhada do Cristo que estava por vir.

Porém esses grupos ocultistas que ficariam conhecidos por essênios, foram naturalmente dividindo-se em 2(dois) grupos segundo suas convicções ideológicas, permanecendo fiel a proposta trazida por Sanat Kumara, apenas cerca de 400 espíritos.

Uma outra parte maioral, com mais de 1000 espíritos formou outro monastério próximo ao mar morto no interior da Palestina, que segundo nos orientou Pai Benedito, teriam sido fortemente influenciados pelas trevas pelo orgulho enraizado em seus corações, fermentado por serem o “Povo Escolhido de Deus”.

Sanat Kumara e seu grupo de missionários, trabalharam por desarticular os planos das trevas de várias formas.

Deram respaldo a Joaquim e Ana (pais de Maria de Nazaré), pedindo que a criança ficasse até os três anos recolhida no Templo de Jerusalém, pois corria riscos imensos.

Auxiliaram a trajetória de Maria e José, antes e após o nascimento de Jesus.

Igualmente deram respaldo a prima de Maria, Izabel e seu marido Zacarias que receberam como filho João Batista (Elias).

Sanat Kumara, foi um guardião e preparador das duas crianças, Jesus e João até os doze anos, onde juntos se prepararam para cumprir suas missões na terra.

Ao completar 12 anos precisaram se separar, pois Jesus teria que ir para as índias e João deveria permanecer no monastério do deserto para preparar-se.

Sanat Kumara levou Jesus e mais 4 Essênios que deveriam cumprir suas missões, no Tibete, no Egito, e no Japão.

Na sua ausência, o grupo que ficaria na Palestina deveria continuar inibindo as várias tentativas das trevas em dificultar o caminho do Cristo.

Muitos dizem que no período dos 13 aos 29 anos de idade Jesus teria ido se encontrar com sábios para se preparar para a sua missão.

Na verdade, o Mestre foi ensinar a quem quisesse aprender.

Somente após o seu retorno é que Jesus se manifestou ao povo, a partir dos 30 anos, tendo sua jornada culminado na sua crucificação aos 33 anos de idade.

5 - SIMÃO DE CIRENE

Como se sabe, as trevas tentaram de todas as maneiras impedir o nascimento do Cristo, como ocorreu quando o rei Herodes, da Judeia, ordenou que fossem mortos todos os meninos de Belém.

Da mesma forma, os espíritos do baixo astral tentaram interferir na trajetória de Jesus.

Mas Simão e seus companheiros atuaram de forma oculta na proteção tanto de Jesus quanto de João Evangelista, de Maria e de José.

A cada problema detectado, Simão entrava em contato com Jesus para alertá-lo.

Em certa ocasião, quando Jesus revela às pessoas que a profecia de Isaias, que falava sobre a vinda do Cristo, se cumpria naquele dia, ele correu sério risco.

A profecia está em Mateus capítulo 12:18-21 e Isaías, 42:1-4:

Vejam o meu servo a quem escolhi, meu amado, a quem aprovo!
Porei sobre ele o meu espírito, e ele esclarecerá às nações o que é justiça.
Não discutirá, nem gritará, e ninguém ouvirá a sua voz nas ruas principais.
Não esmagará cana machucada, nem apagará um pavio que ainda estiver fumegando, até trazer a justiça com êxito.
Realmente, em seu nome as nações esperarão”.

Mas aqueles que ouviram as palavras de Jesus, assustados com a revelação, gritaram que era uma blasfêmia.

Houve até quem tivesse atentado contra a vida do mestre, obviamente influenciado pelas trevas, o que fez com que Simão e seus companheiros entrassem em ação e evitassem um problema maior.

Pode-se dizer com toda certeza que a Umbanda que se conhece hoje ganhava corpo na ação daqueles primeiros auxiliares do Cristo, já que a vanguarda de Umbanda foi criada para dar respaldo à vinda do Cordeiro e para combater as ações das trevas.

Uma das raríssimas aparições de Simão na trajetória de Jesus ocorre quando o Mestre já havia sido torturado com a coroa de espinhos e teve que carregar sua própria cruz até o Gólgota ou Calvário, onde seria crucificado.

Em certo momento, Jesus desaba num empurrão dado por um soldado fortemente envolvido pelas trevas. Sem forças e com o peso da cruz, é socorrido por um homem, um negro chamado Simão, ou Sanat Kumara.

Simão, estava vestido para a cerimônia de sacrifício do verdadeiro cordeiro pascal, trajando sua túnica branca.

Ele foi batizado com o sangue do Cristo, sangue impregnado na cruz que era do mundo.

Carregando a cruz com Jesus, este lhe diz:


"Olhas ao teu redor... vês como são frágeis todos eles diante as forças das trevas. Retorna junto aos teus companheiros, leva a tua túnica banhada pelo sangue do cordeiro que serve o mundo.
Diga a eles que estarão comigo, formando uma legião de trabalho voltada a socorrer esses filhos humildes do coração.
Uniremos esforços e com astúcia dissolveremos os planos das trevas e toda sua obra maligna."

"É nesse exato momento em que a rogativa de Jesus ao mais Alto e em favor de todos os humildes de coração, os filhos de fé, que se inicia no plano espiritual maior o movimento "Aum - Bandhan", trabalho que mais tarde ficaria conhecido como UMBANDA na Terra, trazido através de seu filho Rufo (Caboclo das Sete Encruzilhadas), reunindo fileiras de espíritos ligados às diversas fraternidades do espaço".

"Saudai Rufo, este eleito do Senhor, e sua mãe, que é também minha" (Romanos 16,13)".

Nesse momento, Simão, compadecido de todo o sofrimento do Cristo, hesita em deixá-lo. Porém, Jesus diz firmemente: Afaste-se daqui!...Saindo aos prantos, é auxiliado pelos seus dois filhos, Alexandre, Rufo e sua esposa.


6 - BARTOLOMEU

Logo após ressuscitar, Jesus permanece 40 dias entre os apóstolos, preparando-os para o que iriam enfrentar e orientando-os sobre como deveriam proceder na difusão da Boa Nova.


Um deles, Bartolomeu, recebeu a missão de levar a Boa Nova ao povo do Oriente, em especial na Índia, onde seguiu com um grupo de Essênios para cumprir sua tarefa.

Bartolomeu viveu até os 120 anos de idade e foi sepultado no santuário situado no bairro Khanyar, em Srinagar, na Caxemira, no norte do subcontinente indiano.

Talvez por isso muitos acreditem erroneamente estar ali o corpo de Jesus.

Naquela época havia também outro seguidor de Jesus chamado Bartolomeu, mas este era discípulo, não apóstolo.

Este seguiu para a Armênia para unir-se a Judas Tadeu por volta de 60 d.C, onde curou a filha de um rei, atraindo a ira do irmão do soberano, que planejou a morte de Bartolomeu, sem que conseguisse fazer com que o discípulo renunciasse à sua fé.

O espírito de Bartolomeu foi recebido no plano espiritual pelo próprio Jesus com todas as glórias.

7 - ESCRAVIDÃO

As trevas são compostas por espíritos extremamente inteligentes, capazes de muitos feitos, como já foi citado em relação aos dragões.

Porém, são desprovidos de qualquer moral que freie suas ações ante o destino de outras criaturas.

Por isso são adeptos da escravidão.

Seus líderes sempre incentivaram a escravidão ao longo da história da humanidade, se aproveitando da fragilidade moral e mental das criaturas que detinham algum tipo de poder, e eles próprios buscam ter o maior número de escravos possível nos planos inferiores.

Mas aqui é preciso uma explicação.

Na história da humanidade, sempre valeu a lei do mais forte sobre o mais fraco.

No passado, quando os Exilados de Capela encarnaram na Terra, eles traziam um germe muito forte da escravidão, já que foram adeptos desta prática abominável no planeta em que viveram antes.

Para entender melhor esse aspecto, é preciso recorrer à lei de causa e efeito, à qual todas as criaturas, sem exceção, estão sujeitas.

Nas encarnações sucessivas, os seres humanos seguem a lei do progresso, cometendo acertos e erros, de acordo com sua condição espiritual, mas sempre estando sujeitos à Lei da Justiça Divina, que lhes cobrará, na mesma moeda, os erros cometidos, e lhes premiará os acertos.

Na sabedoria de Deus, tanto acertos quanto erros são vistos como oportunidades de aprendizado, levando em conta a lei do livre arbítrio.

Portanto, a vida atual, em todos os seus aspectos, é resultado dos atos cometidos em vidas passadas.

O que para as criaturas, em sua visão limitada da vida, algo possa parecer injustiça, na verdade é consequência de seus atos passados, uma cobrança da lei cármica.

Um exemplo são os nazistas envolvidos nos tristes acontecimentos registrados na Segunda Guerra Mundial que, após seus desencarnes, renasceram na Etiópia para enfrentar a falta de recursos, a fome, a sede, e assim poderem compreender o sofrimento que impingiram a tantas outras criaturas.

Portanto, em um mundo com seres ainda desprovidos de moral, e onde ainda a lei do mais forte continua valendo, com a Lei da Justiça Divina cobrando de todos, a escravidão ainda é pratica comum.

Mas ainda que seja um recurso abjeto, esta prática acaba servindo como um processo corretivo, ajudando a criatura a combater o orgulho, talvez a maior chaga que lhe fizera abusar de outros no passado.

Os Pretos Velhos da Umbanda explicam que aqueles que nasceram como negros e foram escravizados no Brasil, por exemplo, apesar do sofrimento indizível, estavam resgatando os débitos cometidos no passado.

Foram, por exemplo, faraós ou algum tipo de autoridade nos tempos antigos, que abusaram do poder que lhes fora concedido, com o direito de decidir quem deveria viver ou morrer, inclusive escravizando serviçais.

Fora isso, em muitas tribos africanas a escravidão também era prática comum.

Assim, pela lógica da Lei Divina, todos os que foram escravos já tinham sido senhores de escravos, salvo os espíritos missionários que reencarnaram junto aos espíritos compromissados com a lei cármica para ajuda-los.

É óbvio que a escravidão deve ser combatida, como vem sendo feita graças à evolução dos instrumentos de justiça criados pelo homem.

Não é pelo fato de a escravidão servir como corretivo para espíritos endividados perante a Justiça Divina que se deve aceitar está trágica realidade pura e simplesmente.

Vale lembrar que o combate à escravidão, sem dúvida, não apenas traz grande alívio às suas vítimas, servindo-lhes como grande lição espiritual, como demonstra a busca por uma sociedade mais justa para todos.

8 - REENCANAÇÃO NA ITÁLIA

Mais tarde, Sanat Kumara reencarnou na Itália, desta vez com o nome de Benedito.

Esse espírito de luz veio não apenas para despertar os corações humanos para as forças maiores do Alto, como também para combater as influências trevosas nas mentes dos mais incautos.

As trevas queriam fazer da Itália um foco escravocrata.

Pode-se dizer que a escravidão que os Dragões planejavam impor àquele país europeu tinha fortes semelhanças com o que os nazistas fizeram durante a Segunda Guerra Mundial.

E Pai Benedito, com toda sua estratégia e amor, conseguiu derrotar o plano dos dragões.

Pai Benedito de Aruanda, diretor da colônia Aruanda, nasceu em 1526 em San Fratello, também conhecida como San Filadelfo, na província de Messina, na Sicília (Itália).

Foi filho de um casal de escravos etíopes que fora comprado por uma família siciliana de nome Manasseri.

O nome Benedito significa bendito, abençoado.

Era o primeiro filho do casal e, conforme a promessa feita pelo patrão, nasceu livre. Mas não demorou a notarem que ali estava um espírito realmente abençoado.

Quando ainda era bebê, Benedito pronunciou duas palavras: Jesus e Maria.

Durante a infância, trocava facilmente as brincadeiras comuns às crianças por momentos de prece, quando rezava o Pai Nosso.

Seus pais o haviam ensinado a participar de todos os rituais católicos.

Benedito não teve oportunidade de estudar, mas teve o lar e a Igreja.

Ajudou seu pai como pastor, cuidando do rebanho do patrão.

Mas sua religiosidade era tanta que, enquanto cuidava das ovelhas, desfiava as contas do rosário.

Com o dinheiro que começou a ganhar, comprou uma junta de bois e passou a lavrar a terra, mantendo-se nessa vida dura, dependendo de seu esforço e também do sol, da chuva e dos ventos até os 21 anos de idade.

Foi com essa idade que Benedito conheceu o monge Jerônimo Lanza, que o convidou a integrar a comunidade dos Irmãos Eremitas Franciscanos.

Ali o jovem fez seus votos solenes e aceitou serenamente as regras rígidas do Convento, tanto é que para Benedito bastava muito pouco, uma refeição por dia e o chão para dormir, onde não se importava em passar frio.

Este Convento ficava perto do povoado e muita gente vinha em busca das bênçãos dos frades.

Mas logo se espalhou a notícia de que Frei Benedito era autor de milagres.

Como passaram a ser procurados por multidões, os frades decidiram transferir o Eremitério para vários lugares, que inevitavelmente acabaram sempre se tornando destino de romeiros querendo conhecer o homem a quem Deus dera o dom de curar.

Com a morte do monge Jerônimo Lanza em 1562, o papa Pio IV ordenou o fim daquela comunidade.

Benedito estava então com 36 anos de idade e procurou outro convento, denominado Franciscano de Santa Maria de Jesus, nos arredores de Palermo.

Mas sua fama de curador havia se espalhado e Benedito desejava manter-se incógnito, sem sucesso.

Como era um religioso leigo, foi trabalhar na cozinha do Convento, e a partir de então ali foi palco de acontecimentos estranhos.

Dizem que jovens de rara beleza eram vistos para lá e para cá na cozinha, enquanto Benedito se demorava a orar na Igreja.

Fala-se também que na cozinha Benedito fez o milagre de transformar pães em flores, isso porque ele, costumeiramente, esvaziava a despensa do Convento para doar os alimentos aos pobres.

Mas seu superior o repreendera, obrigando-o a parar com aquilo.

Benedito, porém, não conseguiu frear seu desejo de ajudar.

Então escondeu na barra de seu manto os poucos pães que sobravam na cozinha.

Ao ser surpreendido pelo frade, disse que na verdade levava flores, tirando de suas vestes um ramalhete de rosas vermelhas que logo se espalharam pelo chão.


Em 1578, quando completou 52 anos de idade, Benedito foi nomeado Guardião do Convento de Santa Maria de Jesus, título do Superior dos conventos franciscanos, confiado somente aos sacerdotes.

Benedito, além de ser um religioso leigo, também era analfabeto.

Embora ele tenha tentado renunciar ao posto, sua decisão não foi aceita e ele se manteve como Guardião por três anos.

E assim presidia as reuniões da comunidade, as orações comunitárias, e concedia ou negava licenças e cuidava de todos os gastos extras.

É bom notar que durante sua administração o porteiro do Convento tinha a ordem de não deixar nenhum pobre sem atendimento e nenhum mendigo deveria ser despachado sem ajuda.

Conta-se que certa vez, quando distribuíam pães aos mais pobres, o porteiro, Irmão Vito da Girgenti, notou que a fila era grande e na cesta não havia pães suficientes para todos.

Então decidiu encerrar a distribuição e dispensou os demais pobres que ainda aguardavam na fila.

Quando Benedito soube disso, ordenou que todos fossem chamados de volta e que os pães restantes fossem distribuídos.

Benedito afirmou que a Providência Divina encontraria uma forma de socorrer a todos.

E assim foi.

O porteiro, espantado, mas ao mesmo tempo alegre, viu que os pães foram suficientes para todos, sobrando também para os religiosos.

Mas Benedito também era considerado um sábio, mesmo não sendo um sacerdote.

Isso era notado quando auxiliava na formação religiosa dos noviços, que passavam a ter a convicção de que estavam diante de um grande teólogo quando assistiam a uma de suas exposições.

Tanto era assim que até teólogos renomados recorriam a Benedito para tirar dúvidas e voltavam para seus afazeres com a certeza de que haviam dialogado com um religioso leigo inspirado por Deus.

Pessoas procuravam os conselhos de Benedito, assim como a cura de suas doenças.

As palavras do Guardião traziam alívio aos angustiados, aflitos e desesperados, os quais recuperavam a serenidade e alegria após ouvirem as palavras do frade.

Outros, porém, queriam apenas conhecê-lo.

Benedito era um homem que não tinha tempo livre, tendo sua atenção voltada para o povo, a cozinha, a enxada, a vassoura.

Quando encontrava chance para o descanso merecido, fenômenos mediúnicos ocorriam durante suas preces, como a levitação e o êxtase.

O povo não entendia aqueles acontecimentos e definia tudo como sendo milagre ao ver o frade diante de uma procissão deslizando acima do solo.

Mas o cansaço o abateu e aos 63 anos de idade adoeceu.

No dia 4 de abril de 1589, em Palermo, Benedito começou a orar ainda na cama, tendo visões de espíritos, e disse: “Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito”.


E assim foi.

Naquela noite, deitou-se, fechou os olhos e deu o último suspiro. Benedito havia dedicado 42 de seus 63 anos de idade apenas ao bem.

Os frades evitaram noticiar sua morte, temendo a vinda de multidões ao cemitério.

Mas isso foi inevitável.

Logo que soube, o povo veio em peso ao túmulo de Benedito, o qual recebia visitas seguidas.


Somente dois anos depois seus restos mortais foram transladados para a sacristia da Igreja de Santa Maria de Jesus, onde foi erguida uma capela lateral para receber a grande multidão.

Benedito foi beatificado em 1763 pelo papa Clemente XIII e canonizado em 1807 pelo papa Pio VII, tornando-se São Benedito de Filadelfo.

No Brasil, a devoção a Benedito iniciou na Bahia em 1686, com uma festa de louvor na catedral de Salvador e a criação da Irmandade de São Benedito, composta por leigos que o veneram até hoje.

Os escravos africanos de então também se identificaram com a cor da pele de Benedito e passaram a admirá-lo, sendo chamado de protetor dos negros.

Muito tempo depois, o nome de Benedito voltaria a ser ouvido, na elaboração do Livro dos Médiuns, no capítulo XXXI, item V, no qual ele próprio escreve, por meio de psicografia: “É bela e santa a vossa Doutrina. (...) A estrada que vos está aberta é grande e majestosa. Feliz daquele que chegar ao porto (...)”.


9 - ESCRAVO NO BRASIL

Benedito, logo depois de desencarnar na Itália, pede ao próprio Cristo permissão para reencarnar o mais cedo possível, pois queria estar entre os escravos que seriam levados da África para o Brasil.

O Brasil, então colônia de Portugal, passaria a receber escravos de várias nações africanas e seria um dos últimos lugares a eliminar esse flagelo no mundo.

E Benedito temia pelo coração daqueles espíritos que iriam enfrentar seus comprometimentos cármicos, os quais seriam também alvos dos espíritos das trevas, que tentariam implantar entre eles sentimentos de revolta, ira e ódio.

Benedito queria estar ao lado daquelas criaturas sofridas, fortalecendo seus espíritos e ao mesmo tempo impedindo a atuação das trevas.

Então Benedito reencarna em 15 de novembro de 1589, em Luanda, na Angola, no continente africano.

Essa data, 15 de novembro, seria usada mais tarde pelo Caboclo das 7 Encruzilhadas como um marco para o anúncio da Umbanda, também em 15 de novembro, mas de 1908, em Niterói, no estado do Rio de Janeiro.

Benedito teve uma infância difícil na África.

Casou-se muito jovem, teve filhos, mas sua esposa morreu depois de alguns anos.

Enquanto isso, no outro lado do oceano Atlântico, o continente americano começava a ser colonizado e havia a necessidade de trabalhadores braçais.

Muitos habitantes da África foram levados à força para aquelas terras distantes, como a América do Norte, Central e do Sul.

Entre os muitos jovens negros escravizados estava Benedito, que chegou ao Brasil em 1646, com 64 anos de idade.

A escravidão no Brasil já somava pouco mais de 100 anos quando ele desembarcou em Salvador, na Bahia, acompanhado de alguns filhos.


Alguns desses filhos foram companheiros antigos de tarefas junto ao Cristo, como é o caso de Pai João, que nessa época chegava com apenas 17 anos de idade no mesmo navio negreiro.

Apesar da idade avançada, Benedito foi colocado para trabalhar na lavoura de cana-de-açúcar e na extração de pau-brasil.

Pai João foi vendido para outra fazenda, ficando esses espíritos divididos fisicamente, Porém, cumpriam-se os desígnios do mais Alto para a missão de ambos.

Benedito notou que os portugueses admiravam um homem de nome Jesus, ao qual chamavam de Deus e Senhor.

E passou a adorá-lo imediatamente desde que viu uma de suas imagens na casa grande da fazenda.

O tempo passou e Benedito chegou aos 100 anos de idade, sendo 36 vivendo no Brasil.

Então foi vendido para outra fazenda, ainda na Bahia, chamada de “3 Marias”.

Ali foi escravo de um senhor de apenas 30 anos de idade que, embora fosse jovem, tinha o coração duro e rígido.

O curioso é que este senhor da fazenda respeitava Benedito desde o primeiro dia em que o conheceu.

Não demorou muito para Benedito ser transferido para a cozinha da casa grande graças aos seus conhecimentos culinários.

Benedito passou anos na senzala, que chamava de Aruanda, sempre junto de Joana (Mãe Joana) e seus outros filhos João (Pai João da Caridade), José (Pai José) e Ritinha, os quais, na misericórdia Divina, reencontrou nessa fazenda.

Esses espíritos também foram grandes companheiros em outras encarnações. Juntos usaram de todo o tempo que tinham disponível para conversar com os outros escravos da fazenda, tentando abrandar os sentimentos que estes traziam em seus corações, uma vez que eram espíritos reencarnantes cumprindo a Lei Cármica.

Muitos deles foram em vidas passadas líderes que escravizaram seus irmãos, perdendo-se moralmente nos abusos de poder.

Outros foram sacerdotes que, com seus conhecimentos voltados a atender suas vaidades, escravizaram também utilizando a magia direcionada para o mal, ou compactuaram de alguma forma com a opressão aos seus semelhantes.

Todos de alguma forma traziam em seus espíritos um potencial muito grande que poderia ser utilizado pelas trevas, prendendo-os novamente nessa malha de erros e prejuízos contra seu próximo.

Porém, Pai Benedito estaria tentando abrir no interior de cada um a porta que havia se fechado e endurecido seus corações.

Benedito dizia que todos seriam consolados após a morte nos braços de Jesus.

Fazendo isso, ele não apenas curava muitas feridas como também evitava a ocorrência de revoltas.

E todos os escravos o respeitavam.

O nego Benedito sabia como tocar os corações daqueles espíritos em provação, dizendo:

“Senhor é apenas o Senhor Jesus Cristo, que consola todos os desconsolados, pacifica todos os atormentados, amando os odientos, perdoando aqueles que ofendem, unindo os que discordam, dando luz àqueles que vivem nas trevas”.

Ao mesmo tempo, rogava que todos amassem mais do que desejassem ser amados, e dessem mais do que recebessem.

E assim amolecia corações que, naquelas condições duríssimas, corriam o risco de endurecer.

Quando chegou aos 126 anos de idade, Benedito teve mais um filho com Joana, ao qual deu o nome de Benedito, e no ano seguinte nasceu o filho do dono da fazenda.

Estas crianças, apelidadas de Ditinho, filho de Benedito, e Cidinho, filho do dono da fazenda, brincavam juntos.

Cidinho era presença constante na senzala e o nego velho Benedito tinha grande carinho por ele, ao ponto de a criança algumas vezes chegar a dormir no colo do velho escravo, que depois a levava para a casa grande.

Logo que fez 15 anos de idade, Ditinho se envolveu no movimento pela libertação dos escravos, lutando para livrá-los da fazenda.

O coronel descobriu seus feitos e mandou que chicoteassem o jovem até a morte.

Benedito pediu para que não fizessem isso com seu filho, dizendo:

“Por favor, coronel, em nome de Jesus, não faça isso com o Ditinho”.

O senhor daquela terra alegou que daquela vez Ditinho havia passado do ponto e que esperava qualquer coisa dos negros, a quem considerava imundos, mas não tamanho ultraje por parte do filho do velho escravo.

Benedito rogou que ele fosse o chicoteado no lugar do filho.

E o fazendeiro concordou.

Os capatazes do dono da fazenda prenderam Benedito, então com quase 140 anos de idade, em um tronco.

Cidinho, filho do coronel, gritou desesperadamente para que parassem com aquilo.

Cada chicotada que Benedito sofria se refletia em dor em todos os escravos ali.

O castigo visava mostrar o que aconteceria se alguém tentasse fugir ou se rebelar.

Tanto Joana, esposa de Benedito, quanto Cidinho, choravam e gritavam.

O menino gritou até desmaiar, até que o coronel pediu para que parassem de bater no velho.

Benedito desmaiou sem ter soltado um único gemido.

O corpo do velho escravo então foi jogado à beira de uma praia, com um aviso contendo ameaças, indicando que se alguém tentasse ajudar o velho sofreria as mesmas consequências.

Ocorre que o corpo de Benedito foi encontrado por alguns jesuítas, que imediatamente o recolheram.

Benedito ficou inconsciente por 22 dias.

Os religiosos o trataram com bálsamo e medicamentos para conter as chagas deixadas pelas chicotadas.

Ditinho, filho do velho escravo, foi morto.

Cidinho, filho do coronel, desencarnou com um coice de cavalo.

Mas pode-se dizer que desencarnou de saudades de Pai Benedito.

Com o auxílio dos jesuítas e graças à forte resistência de seu corpo, Benedito recuperou a saúde, agradecendo a Deus pela oportunidade e ao bom Jesus pela assistência que recebeu dos jesuítas.

Os religiosos notaram logo o amor e a humildade daquele nego velho, que passou a residir ali e a atender a todos que buscassem sua ajuda.

Benedito atendia desde os mais simples até os políticos influentes da época, necessitados de orientações.

Mais tarde, Pai Benedito foi morar em uma choupana na beira da praia, local cedido pelo capitão hereditário da Bahia, então com sua terceira e última esposa.

Em 1759, Benedito desencarnava de falência múltipla de órgãos com 170 anos de idade, deixando 18 filhos, entre os quais muitos espíritos de luz que o acompanhavam em sua tarefa desde vidas passadas em favor de seu próximo e com o Cristo.

O espirito do grande guerreiro da paz, Sanat Kumara, agora desliga-se do corpo fatigado que deixa para traz, porém, guardando em seu coração muitas recordações cravadas nos momentos de luta e sacrifício que foram necessários para que cumprisse sua missão.

Olhando para o corpo que deixa para trás, envolto em tantas recordações, fixa em sua mente já plasmando o arquétipo da roupagem espiritual que utilizaria em sua próxima missão na Terra, a UMBANDA de todos, para que a luz da terceira revelação, que seria novamente trazida pelo Cristo Consolador, pudesse chegar até os espíritos humildes de coração, como rogou-lhe Jesus no momento em que carregou a cruz com Ele.

Sanat Kumara então é conduzido de volta, fora da terra, em direção a sua estrela Natal, resgatado por uma legião de guardiões que abrem os portais espirituais do espaço, juntamente com uma comitiva de seres ilumidados, onde se encontra com os Regentes da Grande Fraternidade Branca.

Uma grande e importante assembleia então reúne os principais diretores planetários para traçar os novos rumos da humanidade.

Sanat Kumara permanece fora do orbe por quase dois anos.

Reúne um verdadeiro exército de trabalhadores do espaço para se unirem ao Cristo e se prepararem para dar respaldo à vinda do "Consolador Prometido" à Terra.

Retorna à Terra em uma data muito especial (21/09/1761), preparando-se para receber mais um mártir do Cristo, o espírito de seu querido Rufo, agora conhecido pelo mundo como o jesuíta italiano Gabriel Malagrida.

O caminho de Rufo já estava preparado para que retornasse à Pátria do Evangelho, agora assumindo o novo nome ou arquétipo "Caboclo das Sete Encruzilhadas".

Gabriel foi condenado à pena de garrote e fogueira, sendo executado na Praça do Rossio, Lisboa, em 21 de setembro de 1761.
Praça Rossio - Lisboa

O auto de fé

“(…) que com baraço e pregão seja levado pelas ruas públicas desta cidade até à Praça do Rossio e que nela morra morte natural de garrote, e que, depois de morto, seja seu corpo queimado e reduzido a pó e cinza, para que dele e de sua sepultura não haja memória alguma” – e assim se cumpriu o fim de Gabriel Malagrida, após muitos meses de duras penas e sofrimentos vários nos cárceres. Acusado de heresia… (fonte: Autor: Daniel Pires; Título: “Padre Gabriel Malagrida: O Último Condenado ao Fogo da Inquisição”)


10 - AUMBANDHAN – UMBANDHÃ

Para compreender o significado de uma palavra, temos que entender o que ela representa e qual é a mensagem que ela simboliza, qual é o seu real valor.

E para descobrir esse valor, vamos desassociar as palavras AUMBANDHAN, UMBANDHÂ e UMBANDA da palavra KIMBANDA (QUIMBANDA), de origem KIMBUNDO (QUIMBUNDO), pertencente ao tronco linguístico BANTU, que na África significa CURANDEIRO.

AkwaKimbundu são os povos que atualmente habitam as regiões de Luanda, Bengo, Cuanza Norte, Cuanza Sul e Malanje.

Em kimbundu, Akwa quer dizer “os”, “os de”, “os pertencentes a”, e que, junto à palavra kimbundu, quer dizer “os falantes do Kimbundu”, “os do Kimbundu” ou ainda “os pertencentes ao Kimbundu”.

Também vamos tentar desassociá-la das interpretações até o momento, de vários autores espiritualistas, sendo que a nossa intenção, muito longe de desmerecer qualquer esforço em tentar esclarecer seu significado de forma teórica, é buscar sua compreensão por meio do exemplo de vida de vários personagens da nossa história que se dedicaram ao próximo. 

Nosso foco principal será Pai Benedito de Aruanda (Sanat Kumara), mas abordaremos também a vida missionária de outros grandes vultos da seara de trabalho do Cristo Jesus.

São eles: Zoroastro - Pérsia (Caboclo das Sete Encruzilhadas); Hermes - Egito (Exú Capa Preta); Confúcio - China (Shinryo-San); Paulo de Tarso (Pai João de Aruanda), entre outros tantos abnegados trabalhadores em Cristo Jesus.

Segundo nos orienta Pai Benedito de Aruanda, a raiz da palavra Aumbandhan está preservada no Sânscrito védico, antiga língua indiana que contém inúmeras informações de civilizações que habitaram o planeta cerca de 2.000 anos a.C.

Porém, essas informações que eram transmitidas de forma oral, mais tarde passaram a ser transcritas através do alfabeto védico.

O prefixo (AUM) - É um símbolo espiritual que resume o sentido da vida:

1 - DEUS - Suas Leis ou as Verdades Divinas (o princípio);
2 - Os Espíritos de todo o ser vivente criado (a criação);
3 - O momento em que, por meio do aperfeiçoamento, do burilamento moral e intelectual, a criatura retorna ao Criador em Conhecimento e Verdade, se tornando singularmente UNO.


Para melhor compreendermos o significado de (AUM), vamos utilizar o seguinte exemplo:

Deus é o arco; a flecha é o espírito; e o momento em que a flecha atinge o alvo é a nossa união com Deus.

Portanto, a essência de nossas vidas ou o sentido de nossas vidas é nossa união com Deus.

"Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo Jesus.
Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.
Carta de Paulo aos Filipenses 3:12-14"

O sufixo (BANDHAN) - É o ritual mais sublime no qual a criatura louva a Deus em cânticos de alegria e amor, uns pelos outros, e a perfeita união com Deus.

É assim que em reuniões sagradas os Mestres dos tempos que o homem esqueceu ensinavam a humanidade por meio dessa sublime prática de louvor.

"Louvem com alegria o Senhor, todos os habitantes da Terra.
Que o vosso júbilo se manifeste bem alto, expandindo-se plenamente, e com cânticos de louvor." Salmos 98,4

O desejo do Caboclo das Sete Encruzilhadas, fundador da UMBANDA no Brasil, era nomear a nova religião de AUMBANDHAN, relembrando as mais antigas e sagradas manifestações de fé, amor e verdade.

A etimologia ou seja, o sentido da palavra AUMBANDHAN, não mudou, apesar de pronunciarmos hoje com o nome de UMBANDA a nova religião.

Seu valor está exemplificado nas virtudes da humildade e simpllicidade de um Preto Velho, de um Caboclo ou na alegria e pureza de uma Criança (Erê) no solo santo de um Templo verdadeiro de UMBANDA.

A UMBANDA será a última religião do planeta.

Ela sincretiza em si as mesmas verdades expressas nas principais vertentes religiosas do planeta em uma única e acessível linguagem para todos, HUMILDADE, SIMPLICIDADE E A PUREZA DE CORAÇÃO, esses são os três pilares fundamentais representados no arquétipo do Preto Velho (humildade), Índio - Caboclo (simplicidade) e a Criança (pureza de coração).

A Umbanda leva a criatura humana ao despertar das percepções mais sutis do espírito, como nos ajuda na prática dos valores morais em potencial no nosso interior, nos integrando ao Deus Pai de todos nós.


11 - PRIMÓRDIOS DA ORGANIZAÇÃO DE UMBANDA NO PLANO ESPIRITUAL 

Como vimos no capítulo 5 (Simão de Cirene), o exército de vanguarda para a proteção do Cristo Jesus, éra comandado pelo próprio Simão (Sanat Kumara).

Esse grupo de espíritos chamado de Essênios na época de Jesus, mencionado no capítulo 4 (O Auxílio a Jesus) desse texto, soma 421 espíritos. incluindo Sanat Kumara.

Esses espíritos foram sabiamente escolhidos por Sanat Kumara segundo suas especialidades e conhecimentos ancestrais adquiridos nos mais elevados Templos da Luz (magos brancos), para formar um exército de trabalhadores de uma grandeza imensurável para nós, oriúndos de vários sistemas planetários da nossa galáxia, dividindo-se-se em 7 (sete) agrupamentos de 60 espíritos cada um, totalizando 420 espíritos, que tomariam a frente nessa batalha para impedir as forças dos magos negros nos bastidores do mundo invisível.

Esses 7 (sete) agrupamentos iniciais vão formar as 7 linhas raiz de trabalho da UMBANDA, nas quais cada agrupamento de espírito, ou linhas de trabalho vão dar oportunidades no tempo, agregando segundo as suas condições intelectuais e morais, todos os espíritos presos ao orbe pelo comprometimento cármico, mas que estejam desejosos da oportunidade reparadora.

Esses espíritos agregados na oportunidade misericordiosa e sublime da vontade de Jesus, formariam as falanges de trabalho da Umbanda, comandados pelos abnegados trabalhadores do Cristo.

Mas tudo isso só passaria acontecer a partir da rogativa do Mestre Jesus aos Mestres Regentes da Grande Fraternidade Branca.

Recordemos que quando Simão ajuda Jesus a carregar a cruz, este roga ao mais Alto em favor de todos os  humildes de coração, os filhos de fé. (cap.´5 - Simão de Cirene).

"Olhas ao teu redor... vês como são frágeis todos eles diante as forças das trevas. Retorna junto aos teus companheiros, leva a tua túnica banhada pelo sangue do cordeiro que serve o mundo.
Diga a eles que estarão comigo, formando uma legião de trabalho voltada a socorrer esses filhos humildes do coração.
Uniremos esforços e com astúcia dissolveremos os planos das trevas e toda sua obra maligna."

"É nesse exato momento que a rogativa de Jesus ao mais Alto é recebida pelos seres responsáveis pela direção planetária de nossa galáxia (a Grande Fraternidade Branca), que começam a organização da força-tarefa que ficaria mais tarde conhecida como UMBANDA de todos nós.

Quando o Cristo retorna de sua missão na Terra, o Cordeiro de Deus viria abrir os portais dos céus em forma de socorro e auxílio a todas as criaturas da Terra.

Preocupou-se em amparar os espíritos que seriam, como Ele mesmo foi, martirizados e expostos às mais duras provações.

Nesse interim, ele conta com a sua mãe, um espírito de igual grandeza Celestial que ainda permanecera entre os apóstolos e discípulos, de forma que a fé fosse sustentada no seu sublime exemplo de amor e compaixão pela criatura humana.

Contudo, era necessário traçar os planos para o advento da sua terceira revelação, o Cristo Consolador.


Os mártires do Cristianismo são recebidos no astral, e quando a Senhora Santíssima, a mãe tutelar dos náufragos da Terra retorna ao mundo espiritual, esta dá seguimento à sua missão de mãe consoladodra do mundo, na formação do grande hospital de socorro que ficaria conhecido por "LSM (Legião dos Servos de Maria)."

NOTA: Para que o amigo leitor compreenda melhor a LSM, sugerimos que veja esse link no nosso blog: "Jesus, seus discípulos e discípulas, as sementes de uma grande legião de trabalhadores na seara do Cristo Salvador legada a Mãe Santíssima".


11.1 EVOLUÇÃO NO PLANETA AZUL (TERRA)

Para que possamos compreender as ações do Cristo Jesus após o seu retorno ao plano espiritual, precisaremos fazer uma reflexão de muitos conceitos pré-estabelecidos até agora.

Pai Benedito não está nos trazendo orientações inéditas, como ele mesmo diz:

"Os quatro cantos do mundo estão sendo banhados por uma chuva de luzes e verdades".


Nosso Benfeitor se coloca na posição humilde de quem está transmitindo a outrem o valor sofrido da própria experiência, sendo que muitas das suas narrativas podem nos parecer estranhas em um primeiro momento. Isso é muito natural. Porém, nos colocamos na posição de quem tão somente deseja compartilhar esse trabalho como de alunos da mesma escola.

NOTA: Para que o amigo leitor compreenda melhor e com mais detalhes a posição da terra no universo, sugerimos esse link no nosso blog: "Um Projeto Chamado Terra" , no qual Pai Benedito de Aruanda explica que a cosmologia que mais se aproxima da realidade é a dos Vedas.

Normalmente quando nos referimos à família humana na Terra, acabamos ficando presos à ideia de que somos um único grupo de espíritos reencarnantes nesse globo. Mas isso não é verdade.

A Terra é um ponto central ou intermediário de nossa caminhada evolutiva.

Por isso, constantemente assistimos um número muito grande de espíritos que migra de outros sistemas planetários para o planeta azul.

Literalmente a Terra é o centro desse universo na nossa via láctea.

Então, precisamos começar a entender que Jesus Cristo não é um ser Celestial, compromissado apenas com um número de espíritos presos no orbe terrestre.

Mas, sim, responsável por um número incessante de espíritos ou alunos que estagiam no planeta Terra.

São necessários milênios para que aprendamos as lições gradativas da escala evolutiva humana.


Deus, o princípio criador, está no eixo vertical central como pode ser visto na figura acima. A Terra está representada no centro desse eixo, vertical e horizontalmente.

Segundo Pai Benedito, o universo da matéria não é infinito, mas sim eterno e em constante desenvolvimento e expansão, devendo ainda considerar que paralelamente a esses mundos, temos as diversas camadas vibratórias que os rodeiam, formando o que chamamos de plano espiritual.

De maneira que o que temos representado na figura acima é um universo entre outros tantos que existem, porém vamos procurar entender o nosso universo primeiramente.

Quando Jesus desceu ao orbe terrestre, essa civilização estava entrando no período da segunda revelação. Mas antes de partir ele promete novas revelações, como ele mesmo disse:

"Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai e ele vos enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco: – O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque o não vê e absolutamente o não conhece. Mas, quanto a vós, conhecê-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós. – Porém, o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará recordar tudo o que vos tenho dito. (S. JOÃO, 14:15 a 17 e 26.)"

Quando Jesus retorna ao plano espiritual, inicia as primeiras providências para que o "CONSOLADOR PROMETIDO", a terceira revelação pudesse chegar à Terra.

Para que o leitor amigo possa compreender melhor as questões que seguem nesse histórico, sugerimos a leitura dos tópicos abaixo nesse link no nosso blog: Boa leitura! 

OS DRAGÕES

1.0 - A VINDA DOS DRAGÕES À TERRA
2. 0 - CAPELINOS
3.0 - ESPÍRITOS ESPECIAIS - OS GUERREIROS - OGUM DE LEI
3.1 - AS ESCOLAS INICIÁTICAS DE MAGIA DIVINA
4.0 - EXUS - "OS GUARDIÕES"
5.0 - 666 - "A MARCA DA BESTA"
6.0 - OS ARQUÉTIPOS - "BAIANOS E BOIADEIROS"
7.0 - COMÉRCIO DE ESCRAVOS E OVÓIDES

2 - Um Projeto Chamado Terra

11.2 O Grande Hospital de Maria - LSM (Legião dos Servos de Maria)

Nesse Capítulo, vamos nos reportar ao plano de socorro para o mundo organizado por Jesus.

Para compreendermos melhor a formação dos trabalhadores desse grande hospital, sugerimos que, caso o leitor amigo ainda não tenha visto a página da "LSM", acesse o link abaixo no nosso blog:

"Jesus, seus discípulos e discípulas, as sementes de uma grande legião de trabalhadores na seara do Cristo Salvador legada a Mãe Santíssima".

Recordemos o Livro dos Espíritos na questão 234.


234 – “Há de fato, como já foi dito, mundos que servem de estações ou pontos de repouso aos Espíritos errantes?” RESPOSTA – “Sim, há mundos particularmente destinados aos seres errantes, mundos que lhes podem servir de habitação temporária, espécies de bivaques, de campos onde descansem de uma demasiado longa erraticidade, estado este sempre penoso. (…)


Continua... 
(aguardando revisão)

As informações existentes neste blog são de origem mediúnica. Elas têm sido transmitidas pelo espírito de Pai Benedito de Aruanda, que é o mentor do trabalho de Umbanda do Templo Espírita Cristão no Japão e diretor da Fraternidade Aruanda, uma das quatro que cuidam dos rumos da humanidade na Terra. Pai Benedito transmite as informações ao médium Luis Carlos Okabayashi, dirigente do Templo Espírita Cristão, o qual escreve os textos junto com o jornalista Antônio Carlos Bordin, também membro do Templo. Vale ressaltar que Pai Benedito não dita todas as informações, mas aquilo que é essencial, deixando, obviamente, o trabalho de pesquisa, análise e discernimento aos envolvidos na tarefa de divulgar tais conhecimentos. Por isso, pedimos sinceras desculpas se alguma informação contida nestes textos vai contra aquelas difundidas ao longo dos anos pela ciência, pelas denominações religiosas, grupos filosóficos e esotéricos ou qualquer outra fonte que também busque a verdade. Não queremos com este trabalho, em hipótese alguma, contestar o conhecimento defendido pelas mais diferentes linhas de pensamento. Nosso objetivo, muito pelo contrário, visa difundir os fundamentos da religião que praticamos e a qual buscamos sincretizar no Japão, que é a Umbanda. Nessa tarefa, o processo do sincretismo tem envolvido não apenas a religião Xintoísta, original do Japão como fonte de informação, mas também o Budismo, o Catolicismo, além de conhecimentos difundidos pelo Hinduísmo, por meio dos Vedas, informações bíblicas.....
Pai Benedito nos ensinou que diante de um novo conhecimento, a tendência da criatura humana é o ceticismo, o que é perfeitamente natural. Mas nos alertou que existem dois tipos de céticos. Um deles não aceita os novos conhecimentos de início, até que se sinta convencido e encontre os fundamentos para isso. Outro tipo de cético é aquele que rejeita a novidade sem ao menos se dar ao trabalho de analisar as informações. É do livre arbítrio de cada um escolher que tipo de cético será diante das revelações feitas por Pai Benedito. Desejamos a todos uma boa leitura.

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