Celina


Celina

A Mensageira de Maria



Quando elevamos ao céu nosso olhar suplicante, há para todos nós, os que se afligem na provação, uma carinhosa e compassiva Mãe que nos ampara e consola...
Compadece-se de nossa dor, contempla-nos com misericórdia e manda-nos então o anjo da sua bondade, para balsamizar nossos padecimentos... É Celina, a suave mensageira da Virgem, a Mãe de todas as Mães, o gênio tutelar da humanidade sofredora...
Quando o pranto aflora nos olhos das que são filhas e irmãs, das que são esposas e mães na Terra, no coração das quais, muitas vezes, se concentra a amargura, vem Celina e toma-as nos seus braços de névoa resplandecente e, através dos ouvidos da consciência, lhes diz com brandura:
 "Veio a dor bater à vossa porta? Coragem... Não desanimeis nas ásperas lutas que objetivam vosso aprimoramento moral. Pensai n'Aquela que teve sua alma recortada de martírios, lacerada de sofrimentos, atormentada de angústias. Ela se desvela do céu por todas aquelas almas que escolheram suas pegadas de Mãe amorosa e compassiva.
Foi ela que, escutando a oração de vossa fé, me enviou para que eu vos desse as flores de seu amor sacrossanto, portadoras da paz, da humildade e, sobretudo, da paciência; porque o acaso não existe e tudo na vida obedece  a uma lei inteligente de causalidade que foge aos vossos olhos, que se sentem impossibilitados de ver toda a verdade: Tomai minhas mãos! Cumpri austeramente todos os vossos deveres, fechai vossos olhos àquilo que pode obstar vosso passos para a luz e caminhai comigo. Os anos são minúsculas frações de tempo e, um dia, sem vos deterdes com o cansaço, chegareis ao pé d'Aquela que é vossa Mãe desvelada de todos os instantes!..."
E todas aquelas que a ouvem, sentem-se sustentadas por braços tutelares, na noite escura das dores, e, vertendo lágrimas amargosas, preparam-se e se iluminam na pedregosa senda da virtude para respirar os ares felizes do encantado país onde desabrocham os lírios maravilhosos da esperança!
     
(Pelo Espírito MARIA JOÃO DE DEUS, Psicografia Francisco Cândido Xavier, Livro: “Mãe” – Edição CLARIM)


Diálogo entre Divaldo Franco e Bezerra de Menezes

Um dia, perguntei ao Dr. Bezerra de Menezes, qual foi a sua maior felicidade quando chegou ao plano espiritual. Ele respondeu-me:

— A minha maior felicidade, meu filho, foi quando Celina, a mensageira de Maria Santíssima, se aproximou do leito em que eu ainda estava dormindo, e, tocando-me, falou, suavemente:
— Bezerra, acorde, Bezerra!
Abri os olhos e vi-a, bela e radiosa.
— Minha filha, é você, Celina?
— Sim, sou eu, meu amigo. A Mãe de Jesus pediu-me que lhe dissesse que você já se encontra na Vida Maior, havendo atravessado a porta da imortalidade. Agora, Bezerra, desperte feliz.
Chegaram os meus familiares, os companheiros que­ridos das hostes espíritas que me vinham saudar. Mas, eu ouvia um murmúrio, que me parecia vir de fora. Então, Celina, me disse:
— Venha ver, Bezerra.
Ajudando-me a erguer-me do leito, amparou-me até uma sacada, e eu vi, meu filho, uma multidão que me acenava, com ternura e lágrimas nos olhos.
— Quem são, Celina? — perguntei-lhe — não conheço a ninguém. Quem são?
— São aqueles a quem você consolou, sem nunca perguntar-lhes o nome. São aqueles Espíritos atormentados, que chegaram às sessões mediúnicas e a sua palavra caiu sobre eles como um bálsamo numa ferida em chaga viva; são os esquecidos da terra, os destroçados do mundo, a quem você estimulou e guiou. São eles, que o vêm saudar no pórtico da eternidade…
E o Dr. Bezerra concluiu:
— A felicidade sem lindes existe, meu filho, como decorrência do bem que fazemos, das lágrimas que enxuga­mos, das palavras que semeamos no caminho, para atapetar a senda que um dia percorreremos.

(Psicografia Suely Caldas Schubert, Livro “O Semeador de Estrelas”)


Diálogo com Pai Benedito de Aruanda

Celina, a pequena guerreira, mensageira e companheira fiel da Mãe Santíssima, mais comumente chamada por todos na época de Thalyta (garotinha). Filha de Jairo, ressuscitada por Jesus e está relatado nos três evangelhos sinóticos (Mateus 9:18-26, Lucas 8:40-56 e Marcos 5:21-43). No relato em Marcos, a frase em aramaico Talitha qoum (transliterada para o grego como "ταλιθα κουμ" e que pode ser traduzida como "Garotinha, eu te ordeno: Levanta!"), foi dita por Jesus.  Nesse dia, Jesus permitiu apenas que Pedro, Tiago e João o acompanhassem, pedindo aos Pais que não contassem nada a ninguém. 

Explica Pai Benedito de Aruanda, que a garotinha Thalyta (Celina), sofreu um ataque cataléptico, esse problema teria surgido em um tombo que levará poucos dias antes, batendo a cabeça e consequentemente criado um traumatismo craniano. Por isso antes de tira-la da crise, foi necessário a cirurgia espiritual. Pedro, Tiago e João, eram médiuns de grande potencial em efeitos físicos, doadores naturais do ectoplasma que foi utilizado pela equipe espiritual que a assistiu naquele momento.


Um Espírito puro de indescritível luz, revelando sua beleza interior e exterior. A jovem criança acompanhou tudo o que aconteceu durante o trabalho espiritual em sua casa em relativo desdobramento, encantada com aquele grupo espiritual em trajes cor do céu, estava desejosa de contar tudo a seus pais, por isso as Palavras do Cristo “ Não contem nada do que aconteceu nessa casa a ninguém”, na verdade foi dita para ela. A Boa Nova do Cristo, era comumente levada de casa em casa, os grupos de aprendizes do Evangelho na Casa do Caminho movimentavam-se muito, tarefa essa delegada principalmente aos Apóstolos. Celina mais tarde viria a integrar esse grupo. Já nessa época, era a intermediária da Mãe Santíssima e do próprio Jesus entre todas as pessoas agregadas nessa comunidade, que viriam a ser o molde de um grande trabalho no plano espiritual, onde ela serviria aos propósitos do alto juntamente com a Mãe de todas as Mães na Legião dos Servos de Maria (LSM).

(Pelo Espírito de Pai Benedito de Aruanda, psicografia recebida pelo médium Luis Carlos Okabayashi)


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